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Geração Z é rejeitada em massa por falta de habilidades interpessoais
Foto: reprodução Internet
A Geração Z, reconhecida por sua familiaridade com tecnologia e redes sociais, está descobrindo que diplomas universitários já não garantem sucesso no mercado de trabalho.
*Fonte: Tribuna de Minas,por Letícia Florenço
Um estudo recente da Criteria revela que 92% desses jovens são rejeitados em processos seletivos, não por falta de conhecimento, mas por deficiência em habilidades interpessoais essenciais.
Durante décadas, o diploma foi considerado o passaporte para uma carreira promissora. Hoje, com a automação e a inteligência artificial transformando postos de trabalho, os recrutadores buscam mais do que conhecimento técnico: é preciso saber comunicar, colaborar e resolver problemas de forma prática.
A Geração Z, apesar de acessar informação como nenhuma outra, frequentemente carece dessas habilidades sociais básicas, refletindo diretamente em entrevistas e dinâmicas corporativas.
A tempestade perfeita
Josh Millet, CEO da Criteria, define a situação como uma “tempestade perfeita”. O foco exagerado em diplomas fez muitos jovens negligenciarem o desenvolvimento de competências emocionais, como empatia, escuta ativa e inteligência emocional.
Com a IA ocupando funções iniciais, a exigência por profissionais emocionalmente preparados e versáteis aumentou. Mesmo currículos impecáveis perdem espaço quando não demonstram maturidade e capacidade de lidar com desafios reais.
Setores que ainda valorizam o talento humano
Apesar da crescente digitalização, algumas áreas continuam necessitando de profissionais humanos qualificados. Agências de recrutamento, empresas de saúde, indústria manufatureira e logística planejam ampliar equipes nos próximos anos.
Esses setores mostram que, mesmo em tempos de automação, há espaço para quem combina conhecimento técnico e habilidades interpessoais.
O novo valor profissional
O mercado atual envia uma mensagem clara: o sucesso não depende apenas de diplomas, mas da capacidade de se relacionar, comunicar e resolver problemas com inteligência emocional.
Máquinas podem reproduzir dados, mas criar conexões humanas, compreender pessoas e transformar conhecimento em resultados é uma habilidade exclusivamente humana. O futuro do trabalho exige mais humanidade do que nunca, e a Geração Z precisa se adaptar rapidamente a essa realidade.
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