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União Brasil se prepara para deixar governo Lula e vai expulsar quem quiser ficar, diz colunista
A coluna apurou que o partido não quer mais estender sua permanência no governo, diante da decisão de que não irá apoiar a reeleição de Lula em 2026. Isso, contudo, já era um fato desde abril, quando o União formou uma federação com o PP — um dos maiores opositores do governo Lula. A federação obriga os dois partidos a apoiarem o mesmo candidato ao Planalto em 2026.
Sem base de apoio no Congresso, a saída do União Brasil do governo significa ainda mais dificuldades para o governo Lula aprovar medidas que possam ajudar Lula na reeleição. A sigla elegeu 59 deputados, terceira maior bancada da Câmara, atrás do PL (99) e do PT (67).
A direção nacional do União Brasil cumpre o que vinha sinalizando e define que deixará oficialmente dois dos ministérios que ocupa no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com o desligamento previsto para ocorrer a partir de setembro, segundo informações do site Metrópoles.
Celso Sabino, titular do Ministério do Turismo, é o unico filiado ao partido, que não admitirá a sua permanência no cargo. Caso opte por continuar como ministro, será expulso da sigla.
Outro nome que deve deixar o governo é Frederico Siqueira, que comanda o Ministério das Comunicações. Embora não tenha filiação partidária, sua indicação ao cargo foi feita sob chancela do União Brasil, que agora decidiu retirar o apoio.
A determinação, contudo, não se estenderá ao ministro da Integração Nacional, Waldez Góes. Filiado ao PDT, Góes ocupa o cargo por influência do presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP). De acordo com fontes do partido, mesmo lideranças de peso, como o presidente nacional da legenda, Antonio Rueda, evitam interferir em indicações vinculadas a Alcolumbre.
Essas decisões, que mexem no xadrez político nacional, influenciam a política também nos municipios, levando deputados prefeitos a se articular nas suas bases.
Fonte: *Metrópoles | Bahia Noticias