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Fim do ciclo para os saques em caixas eletrônicos no Brasil? Veja matéria do Tribuna de Minas sobre o tema

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Crédito foto: jcomp/Freepik

Durante anos, cédulas e moedas figuraram entre os principais métodos de pagamento no Brasil, principalmente entre os mais jovens, que não tinham muito acesso a cartões e contas bancárias por conta da complexidade.

Por conta disso, os caixas eletrônicos assumiam um papel crucial na vida cotidiana, garantindo acesso ao dinheiro em diversas ocasiões. Entretanto, com a chegada de ferramentas como o Pix, alterou totalmente esta realidade.

Por conta da digitalização dos serviços financeiros, os serviços bancários tradicionais estão se tornando obsoletos. E isso também inclui o uso dos caixas eletrônicos, já que o uso de dinheiro físico tem diminuído cada vez mais.

Uma pesquisa recente, realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), revelou que cerca de 82% das transações foram feitas por canais digitais, como aplicativos e sites de bancos, incluindo transferências, pesquisas de saldo e extrato e até mesmo pagamentos de contas e investimentos.

Por conta disso, muitos bancos tem optado por investir exclusivamente no cenário digital e reduzir suas unidades físicas. Desta forma, é apenas uma questão de tempo até que os caixas eletrônicos tradicionais se tornem apenas uma lembrança do passado.

Caixas eletrônicos podem evoluir

Considerando que continuam essenciais para uma significativa parcela da população, a estimativa não é de que os caixas eletrônicos desapareçam completamente, mas sim que deem lugar a modelos mais sofisticados.

Vale lembrar que, para idosos e famílias em situação de vulnerabilidade, o dinheiro físico continua essencial. Por isso, extinguir totalmente os caixas eletrônicos poderia resultar em sérios prejuízos sociais.

Além de oferecerem interfaces mais intuitivas, as novas máquinas ainda oferecerão mais possibilidades para os clientes, visando atender necessidades de forma mais tecnológica e eficiente.

Também é provável que eles não fiquem mais restritos aos bancos, o que permitirá uma distribuição mais ampla de terminais oficiais. Desta forma, o avanço da digitalização será perceptível, mas com pouco impacto direto para os usuários.

Fonte: Tribuna de Minas

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