ECONOMIA

FPM: Parcela extra pode evitar demissões de prefeituras em dezembro

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Para especialistas, pesquisa da CNM mostra que gestores municipais precisam rever folha de servidores, mas repasse extra do FPM pode amenizar situação

Por: Brasil 61

salariais). “Os prefeitos têm que ter cuidado com essas questões, e administrá-las de forma que isso não comprometa o cofre das prefeituras, que pode gerar – inclusive, por se tratar de um ano eleitoral – sanções, caso não deixe os cofres com os recursos necessários para o pagamento das despesas de início de ano”, alerta o consultor.

A solução não é rápida

Já o economista César Bergo entende que a solução para tirar os municípios “do vermelho” não virá num curto espaço de tempo. Para ele, a baixa atividade econômica da maioria dos municípios os torna dependentes dos repasses da União, que também vem sofrendo com a queda da arrecadação e isso diminui, ainda mais, os repasses de recursos federais.
“A solução vem sendo buscada no Congresso, através de negociação e conscientização de deputados e senadores para que a União possa, de alguma forma, minimizar essas perdas dos municípios. Isso tem sido tentado, mas até o momento, não tem uma solução no curto prazo”, explica o economista, que também é sociólogo e professor de Mercado Financeiro a UnB.
Da mesma forma que  César Lima, o economista César Bergo também enxerga, na folha de funcionários dos municípios, um fator preocupante: “Os prefeitos deveriam ter a iniciativa de rever as folhas de pagamentos para reduzir essas despesas, mas isso também é muito difícil, a gente sabe disso, e vai demorar”, observa. “De qualquer forma, a tendência para os próximos meses é a arrecadação continuar de alguma forma declinando, e é importante que se busque uma alternativa para que possam viabilizar os municípios que, na sua grande maioria, estão inviáveis”, conclui o especialista

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