PASSAPORTE VACINAL
Em meio a críticas Rui diz que vai agendar reunião com representantes do ramo de eventos.
O governador atribuiu o descontrole epidemiológico no estado à realização de eventos.
Em meio à insatisfação do setor, o governador Rui Costa (PT) disse na tarde desta segunda-feira (10) que vai pedir para agendar uma reunião nesta semana com representantes do ramo de eventos.[tps_title][/tps_title]
A fala foi feita pelo gestor estadual durante entrevista à Record TV Itapoan. Questionado, Rui afirmou não ter “problema” em dialogar com empresários do entretenimento.
“Sem problema. Tenho o maior prazer de dialogar. Acho que dialogando que a gente pode encontrar um denominador. Acho que infelizmente alguns fizeram eventos cobrando (comprovante de vacinação); outros, eu arriscaria dizer que infelizmente a maioria dos eventos que aconteceram no estado da Bahia não foi exigido o passaporte. Mas recebo (representantes do setor). Eu vou pedir pra agendar essa semana”, disse o governador.
O “mal-estar” entre o chefe do Executivo e o ramo do entretenimento acontece após Rui anunciar, nesta segunda-feira, a redução do limite de público em eventos de 5 mil para 3 mil pessoas.
A medida, que será publicada na edição desta terça-feira (11) do Diário Oficial do Estado (DOE), foi tomada em meio à alta simultânea de casos de coronavírus e gripe na Bahia.
O governador atribuiu o descontrole epidemiológico no estado à realização de eventos. Rui Costa criticou o descumprimento, por parte de organizadores, da cobrança de comprovação da imunização contra Covid-19.
“Desde outubro eu falo com as pessoas que organizam festas (para ter controle no acesso), mas, infelizmente, eles não estão cuidando do negócio deles. Porque se a pessoa quer continuar fazendo festa, a primeira coisa que deveria fazer: as pessoas que entram devem ser vacinados e aí poderia fazer a festa. Quando não é feito estamos colhendo o fruto disso”, repreendeu.
Empresários do setor de eventos reagiram às falas do petista e consideraram que o governador do estado “tenta marginalizar o segmento”.
Fala Mara | Mídia Bahia |Foto: Jonne Roriz / Veja