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ECONOMIA

Bahia: Estado mantém maior taxa de desemprego do país no primeiro trimestre de 2023

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De janeiro a março deste ano 994 mil baianos estavam desempregados, representando uma taxa de 14,4% de desocupação

Ter uma renda para ajudar nas despesas de casa é o que muitas pessoas desejam. Seja trabalhando de maneira informal ou formal, o que importa é ter o dinheiro para pagar as contas que não param de chegar.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) divulgados ontem (18) pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), a Bahia juntamente a Salvador mantiveram a maior taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2023. De acordo com a pesquisa, de janeiro a março deste ano 994 mil baianos estavam desempregados, representando uma taxa de 14,4% de desocupação. Houve um crescimento em relação à taxa do 4⁰ trimestre de 2022 que foi de 13,5%. Por outro lado, cerca de 5,893 milhões de baianos estavam trabalhando.

Já na capital, 1,333 milhão de pessoas encontrava-se trabalhando nos três primeiros meses de 2023. Por outro lado, 267 mil soteropolitanos estavam procurando emprego no início deste ano, simbolizando uma taxa de desocupação ainda maior que todo o estado. Em Salvador este número representa 16,7%. A Região Metropolitana de Salvador agora tem a segunda maior taxa de desempregados do país (16,9%), ficando atrás da Região Metropolitana de Recife.

Mesmo diante da alta taxa de desemprego no estado, vale levar em conta os empregos que foram gerados na Bahia no primeiro trimestre do ano. De acordo com dados do IBGE, a atividade que mais gerou postos de trabalho foi na indústria geral (+13 mil trabalhadores em três meses), seguida por agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+3 mil empregos) e transporte, armazenagem e correio (+1 mil novas vagas).

Trabalhos temporários

Muitas pessoas ainda buscam um trabalho de carteira assinada, mas frente às experiências que as empresas exigem, muitos optam pelos trabalhos temporários ou por empreender. As vagas temporárias geralmente surgem em épocas sazonais como datas comemorativas e têm duração de 180 dia.

Mas existe a possibilidade do trabalhador permanecer na empresa caso consiga se sobressair. Já em relação ao trabalho informal, os dados do IBGE apontam que na Bahia 3,166 milhões de pessoas trabalharam de maneira informal no primeiro trimestre deste ano.

Nessa forma de trabalho não há muitas garantias como um salário fixo no final do mês, mas é uma maneira de ter uma renda.

Fala Mara | * Tribuna da Bahia

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