ECONOMIA
Produtora de cacau da Bahia ganha prêmio do Senar por adotar práticas que triplicaram a produção
por Hilza Cordeiro | Foto: Divulgação/Senar Bahia
A produtora agrícola Rosângela Maria de Souza, dona de uma propriedade em Ibirapitanga, na região cacaueira, levou o Prêmio ATeG 2023, do Senar Bahia, pelo bom desempenho com a sua produção.
Antes de se capacitar, Rosângela e o marido tinham uma produção anual de 300kg por hectare e depois de receber assistência técnica mais do que triplicou a produção, subindo para 1.000 kg ao ano.
A premiação aconteceu na terça-feira (13), em Brasília, e ela venceu na categoria fruticultura, levando para casa um motocultivador a gasolina, equipamento que vai ajudar na lida. Rosângela veio de uma família em que o sustento sempre foi a lavoura de cacau, mas depois da praga da vassoura-de-bruxa, que dizimou sua plantação na década de 1990, ela decidiu tentar a sorte em São Paulo. Em 2012, retornou à Bahia e decidiu retomar a produção.
“O prêmio é mais um incentivo para gente prosseguir na atividade e graças a ATeG eu pude ver que ela é viável. Eu consegui reformar a sede da fazenda e comprar um carro com a rentabilidade gerada pelo cacau após a ATeG”, disse.
O prêmio avaliou as propriedades rurais seguindo os critérios como adoção de boas práticas agropecuárias, desenvolvimento profissional do produtor e colaboradores, promoção da sucessão familiar, desempenho produtivo/gerencial e melhoria na qualidade de vida.
O técnico de campo do Senar Bahia, responsável pelo atendimento dela, Elinor Santos, também foi premiado pelo resultado obtido e recebeu um notebook. Além de Rosângela, outros quatro produtores rurais de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, atendidos pela ATeG nas cadeias produtivas da bovinocultura de leite, apicultura, olericultura e agroindústria também foram contemplados.
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