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ESTADO DE EMERGÉNCIA

Após emitir Decreto de Emergéncia, Nova Viçosa reduz investimentos no Carnaval

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Na tarde da ultima quinta-feira (09), o prefeito de Nova Vicosa, no Extremo Sul da Bahia, Manoel Costa Almeida,  reuniu a sua equipe de secretários e anunciou o decreto de Situação de Emergência, em decorrência das chuvas que atingiram o município entre os dias 02 e 04 de fevereiro.

O decreto foi assinado no início da tarde desta quinta-feira 9, no gabinete do prefeito e tem efeito apenas sobre as áreas atingidas,  que a defesa Civil, em visita técnica, listou como críticas: distrito de Posto da Mata e algumas localidades da Zona rural.

O prefeito também solicitou o reconhecimento de Situação de Emergência ao Governo Federal.

Ele  destacou a necessidade do decreto, mas lembrou que só houve a viabilidade depois dos pareceres da Sefesa Civil, que esteve no município para acompanhar a situação. Lembrou ainda que mesmo com as condições adversas vividas pela população de Nova Viçosa (sede), as observações não foram de estado característico para se determinar o estado de emergência. ‘Não poderíamos emitir um decreto sem antes saber em qual tipo de desastre classificar, por isso o parecer técnico da Defesa Civil, que classificou e codificou o desastre ocorrido como  enxurradas’, disse o prefeito.

Com essa situação adversa uma outra preocupação foi a realização dos eventos carnavalescos, uma vez que o município precisaria direcionar o foco das atenções a atender os atingidos pelas chuvas, o que fatalmente dificultaria qualquer aporte financeiro para a realização do evento, situação essa que foi resolvida com a renegociação dos valores originais do custo do carnaval e com uma proposta de parcelamento do valor global dos festejos. “Conseguimos junto as empresas que realizarão o nosso carnaval, entre produção, estrutura e bandas, uma redução de 40% nos valores e ainda um parcelamento, o que fará do nosso carnaval o mais barato da região, e no custo benefício, o melhor do interior do estado da Bahia” comemora Manoelzinho.

O presidente da Câmara de Vereadores, José Anastácio, entende que nos novos moldes a operação do carnaval se torna viável para o município, uma vez que os custos estimados para a realização do evento ultrapassariam os oitocentos mil reais, e que com o novo formato e parcerias vai se gastar pouco mais de quatrocentos mil reais. “É provável que seja uma situação inédita, uma cidade do interior ter êxito na renegociação dos valores de um evento desse porte. E esse é um resultado parcial, já que o prefeito segue negociando com outras empresas e parceiros”, afirmou Anastácio,  defendia a não realização do carnaval em face as condições em que se encontra o município de Nova Viçosa.

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