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ELEIÇÕES 2020: CAMPANHAS SEM RUMO E SEUS MARKETEIROS DE PRIMEIRA VIAGEM
Com a pré-campanha chegando ao fim e as convenções municipais batendo à porta, as campanhas políticas majoritárias na região ainda não acertaram o passo. Após a definição do novo calendário eleitoral, que prorroga a data para 15 de novembro, os candidatos começam a tentar encontrar um rumo trocando seus matketeiros ou reforçando o time.
Chama a atenção o amadorismo da maioria, com a veiculação de peças que não conseguem impactar o eleitor já cativo ou conquistar novos eleitores.
Mesmo levando em conta as dificuldades financeiras trazidas pela pandemia, a pobreza criativa e a falta de profissionalismo das pré-campanhas de um modo geral é gritante.
Há também o caso das agências profissionais contratadas, que não conseguiram desenvolver um projeto de marketing, atropeladas pelos palpiteiros e assessores de sempre, à vezes até pelos próprios candidatos, “diplomados” em marketing eleitoral pelas redes sociais.
O fato é que, com o dinheiro curto, os candidatos optam por marketeiros de primeira viagem, mesmo nas cidades mais importantes, como Eunápolis, Porto Seguro e Teixeira de Freitas, forjados nas experiência de marketing da velha política, nestes novos tempos, de novos públicos, definidos não por partidos mas por posições políticas. Direita, esquerda, conservadores e liberais, vieram pra ficar e têm posições claras. Quem não levar isso em conta, está flertando com o fracasso da comunicação. Ainda tem aqueles que se definem apenas como “bolsonaristas”, que a midia tradicional, influenciada pela mídia extrema faz questão de ignorar mas terão considerável peso nas eleições municipais. Alguns candidatos parecem ter entendido isso e sinalizam uma mudança de rumo.
Cansados de esperar, candidatos potenciais a uma vaga no Legislativo saem na frente e vão tocando o barco por sua conta e risco, buscando apoios externos junto a grandes lideranças estaduais e ancorados no marketing digital, com 80% da campanha acontecendo nas redes sociais.