Ligue-se a nós

NOTÍCIAS

Júri da Kiss: 3º dia tem depoimentos de testemunhas de acusação e de defesa

Publicado

no

O julgamento do incêndio da boate Kiss deve ouvir mais três testemunhas nesta sexta-feira (3), no Foro Central de Porto Alegre. Depois do engenheiro Miguel Ângelo Teixeira Pedroso, que falou na quinta que teria desaconselhado o uso da espuma isolante na casa noturna, serão ouvidos Daniel Rodrigues da Silva (gerente da loja onde foram comprados os artefatos pirotécnicos) e Gianderson Machado da Silva (funcionário de uma empresa de extintores), a pedido do Ministério Público, e Pedrinho Antônio Bortoluzzi, solicitado pela advogada de Marcelo de Jesus, Tatiana Borsa. Marcelo trabalha, atualmente, para Bortoluzzi.

As testemunhas de acusação pediram preferência e devem ser inquiridas pela manhã. Depois, à tarde, a testemunha de defesa deve ser questionada. Por fim, ainda participará o sobrevivente Érico Paulus Garcia, que deve ser entrevistado no período da noite, era barman na boate.

As testemunhas de acusação pediram preferência e devem ser inquiridas pela manhã. Depois, à tarde, a testemunha de defesa deve ser questionada. Por fim, ainda participará o sobrevivente Érico Paulus Garcia, que deve ser entrevistado no período da noite, era barman na boate.

Os sobreviventes Emanuel Pastl e Jéssica Montardo Rosado depuseram pela manhã na quinta-feira.

Emanuel, que é filho de bombeiro e especialista em prevenção de incêndios, citou elementos técnicos que, segundo ele, falharam na noite da tragédia.

Já Jéssica contou sobre a perda do irmão, que, conforme testemunhas, teria morrido após inalar fumaça tóxica ao tentar salvar outras pessoas.

O DJ Lucas Cauduro Peranzoni chorou muito ao ver vídeo do incêndio na Kiss. O sobrevivente ainda relatou que que boate usava baldes de espumante com artefatos piroténicos em apresentações.

Sugestão para instalar espuma acústica era ‘leiga e ignorante’

 

Depois deles, o engenheiro Miguel Ângelo Teixeira Pedroso foi a primeira testemunha a depor no tribunal. Ele foi contratado para um projeto na casa noturna e afirmou que teria desaconselhado o uso da espuma isolante.

O engenheiro contou que um dos sócios da Kiss, Elissandro Spohr, fez o pedido. “Só um leigo e ignorante na área poderia achar que espuma fosse conveniente dentro de uma boate”, disse Pedroso.

Por G1

Anúncio
Clique para comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *