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Lançado há 50 anos, ‘tijolão’ da Motorola foi o primeiro celular do mundo; inventor critica vício aos aparelhos

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Martin Cooper, apelidado de ‘Pai do Celular’ — Foto: Valerie Macon/ AFP “O problema com os celulares é que as pessoas não param de olhar para eles”. Essa é opinião de Martin Cooper, de 94 anos, o homem que inventou esses aparelhos, há 50 anos, em 3 de abril de 1973. O engenheiro americano que ganhou o apelido de “Pai do Celular”, diz que o aparelho tem um potencial virtualmente ilimitado e que, um dia, pode ajudar na batalha contra algumas doenças. Mas, neste momento, podemos estar um pouco obcecados por eles.

“Quando vejo alguém atravessando a rua olhando para o telefone, eu me sinto péssimo. Eles não estão pensando”, disse Cooper à AFP. “Mas depois que várias pessoas forem atropeladas, vão entender”, brincou.

Cooper tem um Apple Watch e o iPhone mais recente, no qual ele pula, intuitivamente, de seu e-mail para suas fotos, para o YouTube e para o controle de seu aparelho auditivo.

Ele troca o aparelho a cada nova versão, a qual submete a uma análise minuciosa. Reconhece, no entanto, que, com milhões de aplicativos disponíveis, pode ser demais. “Nunca vou aprender a usar um telefone celular da mesma forma que meus netos e bisnetos”, afirma. que por dentro

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Engenheiro americano Martin Cooper, de 94 anos, fez a primeira chamada móvel em 1973, com um pesado bloco com fios e circuitos.

Por France Presse
02/04/2023 12h09  Atualizado há um dia

 

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Inventor do celular critica vício aos aparelhos

“O problema com os celulares é que as pessoas não param de olhar para eles”. Essa é opinião de Martin Cooper, de 94 anos, o homem que inventou esses aparelhos, há 50 anos, em 3 de abril de 1973.

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O engenheiro americano que ganhou o apelido de “Pai do Celular”, diz que o aparelho tem um potencial virtualmente ilimitado e que, um dia, pode ajudar na batalha contra algumas doenças. Mas, neste momento, podemos estar um pouco obcecados por eles.

“Quando vejo alguém atravessando a rua olhando para o telefone, eu me sinto péssimo. Eles não estão pensando”, disse Cooper à AFP. “Mas depois que várias pessoas forem atropeladas, vão entender”, brincou.

Cooper tem um Apple Watch e o iPhone mais recente, no qual ele pula, intuitivamente, de seu e-mail para suas fotos, para o YouTube e para o controle de seu aparelho auditivo.

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Ele troca o aparelho a cada nova versão, a qual submete a uma análise minuciosa. Reconhece, no entanto, que, com milhões de aplicativos disponíveis, pode ser demais.

“Nunca vou aprender a usar um telefone celular da mesma forma que meus netos e bisnetos”, afirma.

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Martin Cooper, apelidado de ‘Pai do Celular’ — Foto: Valerie Macon/ AFP

Mobilidade real

O iPhone de Cooper, que ele usa essencialmente para ligações, é uma versão bem distante do pesado bloco com fios e circuitos usado para fazer a primeira chamada móvel, em 3 de abril de 1973.

Na época, ele trabalhava para a Motorola, liderando uma equipe de designers e engenheiros em uma corrida para produzir a primeira tecnologia verdadeiramente móvel e evitar ficar de fora de um mercado emergente.

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Por France Presse
02/04/2023 12h09  Atualizado há um dia

 

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Inventor do celular critica vício aos aparelhos

“O problema com os celulares é que as pessoas não param de olhar para eles”. Essa é opinião de Martin Cooper, de 94 anos, o homem que inventou esses aparelhos, há 50 anos, em 3 de abril de 1973.

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O engenheiro americano que ganhou o apelido de “Pai do Celular”, diz que o aparelho tem um potencial virtualmente ilimitado e que, um dia, pode ajudar na batalha contra algumas doenças. Mas, neste momento, podemos estar um pouco obcecados por eles.

“Quando vejo alguém atravessando a rua olhando para o telefone, eu me sinto péssimo. Eles não estão pensando”, disse Cooper à AFP. “Mas depois que várias pessoas forem atropeladas, vão entender”, brincou.

Cooper tem um Apple Watch e o iPhone mais recente, no qual ele pula, intuitivamente, de seu e-mail para suas fotos, para o YouTube e para o controle de seu aparelho auditivo.

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“Nunca vou aprender a usar um telefone celular da mesma forma que meus netos e bisnetos”, afirma.

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Mobilidade real

O iPhone de Cooper, que ele usa essencialmente para ligações, é uma versão bem distante do pesado bloco com fios e circuitos usado para fazer a primeira chamada móvel, em 3 de abril de 1973.

Na época, ele trabalhava para a Motorola, liderando uma equipe de designers e engenheiros em uma corrida para produzir a primeira tecnologia verdadeiramente móvel e evitar ficar de fora de um mercado emergente.

A empresa havia investido milhões de dólares no projeto, com a esperança de derrotar a Bell System, um gigante que dominou as telecomunicações nos Estados Unidos desde sua criação em 1877.

Os engenheiros da Bell lançaram a ideia de um sistema de telefonia celular logo após a Segunda Guerra Mundial e, no final da década de 1960, conseguiram colocar telefones em veículos, em parte por causa da enorme bateria necessária para funcionar.

Para Cooper, isso não era mobilidade real. No final de 1972, ele decidiu que queria um dispositivo que as pessoas pudessem usar em qualquer lugar.

Com os recursos da Motorola, reuniu especialistas em semicondutores, transistores, filtros e antenas, que trabalharam sem parar por três meses.

No final de março, a equipe revelou o modelo DynaTAC (acrônimo para Cobertura Dinâmica e Adaptativa de Área Total).

“Esse telefone pesava mais de um quilo e tinha bateria para 25 minutos de conversação”, lembra. “Mas este último não foi um problema. O telefone era tão pesado que você não conseguia segurá-lo por mais de 25 minutos”, completa.

Essa primeira ligação não precisava ser longa. Bastava ser bem-sucedida. E que melhor destinatário do que o rival?

“Eu estava na Sexta Avenida [em Nova York] e me ocorreu ligar para meu concorrente na Bell System, o doutor Joel Engel”.

Fala Mara  | por G1

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