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LIVE DE CORDÉLIA REVELA SITUAÇÃO PRECÁRIA DO HOSPITAL REGIONAL E HOSPITAL DE CAMPANHA

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Pré-candidata a prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres realizou uma super live nesta quinta-feira, 20 de agosto expondo a situação caótica dos hospitais públicos de Eunápolis, onde faltam medicamentos e leitos equipados, protocolo definido e sobram perguntas.

A situação também é precária para os funcionários. “Os servidores também precisam ser bem cuidados pela prefeitura. Eles não estão sendo tratados com dignidade, não há estrutura de trabalho. Eles estão muito sobrecarregados”, garante Cordélia.

O médico Fernando Correlo participou da live lembrando o período em que esteve no Hospital Regional.

 “Cheguei à conclusão que pra gente conseguir realmente fazer um bom trabalho o poder público precisa querer fazer funcionar”, diz Correlo.

Ele ainda acrescenta que fez parte de uma época em que as mamães tinham cadeiras especiais no hospital e contavam com o serviço Disque Parto –  a ambulância buscava em casa com toda assistência necessária e elas voltavam para casa com o enxoval para o bebê. “Uma realidade muito distante da que vivemos hoje”, afirma o médico.

Cordélia falou também sobre as denúncias que recebe contantemente sobre o descaso com a saúde em Eunápolis tanto no Hospital Regional, quanto no de Campanha. “Um hospital regional, que, como o nome já diz, atende uma região, faltar dipirona? Faltar papel higiênico? Isso me assusta!”.

FALTA GESTÃO

A atual gestão já está em seu oitavo secretário de saúde, mas parece não conseguir resolver problemas básicos e administrar os recursos, como afirma o vereador Arthur Dapé, presidente da Comissão de Saúde.

Além disso, a cidade já recebeu mais de 11 milhões de reais para o enfrentamento ao coronavírus, mas a população não sabe onde está sendo empregado o valor. “ Recebemos uma denúncia de que está faltando saco de óbito. Um senhor que foi infectado pelo COVID, estava no quarto com mais 3 pacientes. Morreu por volta das 17h20 e só foi retirado do quarto no outro dia, às 15h”, ressalta Cordélia.

Além de todos os escândalos de corrupção já conhecidos que envolvem o atual prefeito de Eunápolis, a empresa que administra o Hospital de Campanha também está ligada a investigações em outros municípios. “A empresa que gere o hospital de COVID é conhecida e já foi denunciada por desvio de recursos na gerência de outro hospital”, declara Arthur.

Os custos do Hospital de Campanha são altos. Uma UTI tem um custo de 600 reais por dia. Além disso, o hospital não tem gerador. “Isso é caso de polícia. Se falta energia, o paciente morre”, destaca Cordélia.

O hospital possui apenas 8 aparelhos de oxigênio. Qualquer paciente que chegar, além dessa capacidade, corre o risco de não ser socorrido. “No dia que fomos fazer a visita tinham 8 leitos de UTI ocupados e chegou mais um paciente precisando. Ele só conseguiu vaga porque um havia acabado de falecer. Se não tivesse acontecido isso não teria leito pra ele”, garantiu o vereador Arthur Dapé. “A gestão municipal teve tempo e dinheiro suficientes para se preparar e oferecer algo diferente do que se vê atualmente”, ressalta.

FALTA PROTOCOLO

O protocolo de atendimento também é confuso. A população não sabe aonde ir e se vai ter o atendimento necessário. De acordo com o atual secretário de saúde, a recomendação é para que os pacientes que tiverem os sintomas agravados durante a noite procurem o Hospital Regional. 

“Pra que serve o Hospital de Campanha? Lá não tem azitromicina, paracetamol”, questiona Cordélia.

FALTA TRANSPARÊNCIA

A população também cobra explicações e transparência. A cidade parece ter capacidade suficiente para tratar seus pacientes, mas eles estão sendo encaminhados para outros centros avançados em busca de algo que é dever do município oferecer, mas não está disponível.

Fonte: Ascom da pré-candidata Cordelia Torres

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