ECONOMIA
Por que Facebook, Instagram e WhatsApp saíram do ar? Entenda a falha DNS
Por CAROLINA NALIN
Papéis da empresa tinham queda firme nesta segunda-feira
Especialistas tentam explicar a pane global
A instabilidade enfrentada pelas principais redes do grupo FacebookInc. – que controla o Instagram, Facebook, Messenger e WhatsApp – pode ser decorrente de uma falha de DNS. É o que apontam especialistas e o próprio site do Facebook aos usuários.
No Brasil, o site do Facebook consta uma falha de Domain Name System (DNS) – o que pode indicar a causa do problema.
Essa também é a avaliação de Vivaldo José Breternitz, professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Ele avalia que uma eventual falha de DNS (sigla para Domain Name System, sistema de nomes de domínio), pode ser responsável pela instabilidade enfrentada pelas redes de Mark Zuckerberg nesta segunda-feira.
Segundo o professor, o DNS é um sistema que controla o encaminhamento dos usuários aos destinos, ou seja, ao sistema do site que está sendo buscado.
Em julho, uma queda de DNS afetou a Akamai, que fornece serviços de hospedagem por DNS (sistema de nomes de domínio), impactando uma série de empresas mundo a fora que utilizam seus serviços.
— O sintoma (do erro) é o seguinte: esse negócio simplesmente desaparece como se não existisse mais o domínio Facebook — diz Breterniz.
Para o especialista, caso este seja mesmo a causa do problema, é comum que a falha aconteça em todo lugar onde usuários utilizam o serviço – neste caso, em escala global como ocorre com o Facebook -, o que sugere que este seja efetivamente o problema enfrentado pela plataforma.
— É até mais comum (a falha ser global). Um problema mais localizado seria, por exemplo, caso tivéssemos uma falha em um cabo submarino que traz as mensagens. E tudo isso o pessoal “re-roteia”, troca os rumos das mensagens e isso demoraria alguns minutos para voltar ao normal.
Ainda que não sejam descartadas eventuais falhas feitas por humanos, ou até mesmo ataques cibernéticos, o professor avalia que este não deve ser o caso – uma vez que as Big Techs, apesar de sofrerem tentativas de ataques cibernéticos constantemente, possuem preocupação excessiva com esse ponto.
Jornal Extra