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ELEIÇÔES 2024

Ser ou não ser: a resposta para o dilema de Adriano Cardoso e Fábio Arruda está nas mãos da justiça eleitoral

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_Decisão judicial não se discute, se cumpre, e o Ministério Público deve agir no rigor da lei. Foto: reprodução

As eleições para vereador em Eunápolis podem passar por uma grande mudança e acabar sendo decididas na esfera judicial. Isso ocorre porque suplentes e partidos que alegam estar sendo prejudicados estão se organizando para garantir o cumprimento da lei de cotas femininas nas vagas do PP (Partido Progressista).

A Lei diz que para que haja conjuntura para participar de uma eleição, o partido precisa ter o mínimo de 30% dos participantes do sexo feminino.

O ponto central é que os candidatos eleitos como vereadores pertencem a um partido que não respeitou a cota de gênero feminina obrigatória de 30%. Compete à Justiça Eleitoral tomar as providências necessárias e assegurar que a lei seja cumprida.

A situação parece irreversível, pois doze candidatos do PP oficializaram judicialmente sua desistência das candidaturas, deixando apenas cinco homens e uma mulher no partido, o que não atende aos 30% exigidos pela legislação, que necessitaria de pelo menos duas mulheres candidatas. Assim, a situação muda completamente e é necessário recalcular o número total de vereadores.

É importante mencionar que, um dia antes das votações, no sábado (05), a Justiça Eleitoral de Eunápolis desencadeou uma operação de busca e apreensão na casa do vereador Adriano Cardoso.

Dependendo dos resultados obtidos pela Justiça, isso também pode influenciar nos resultados das eleições na cidade.

* Por Emmerson Caetano | Eunanews

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