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Margô: dançarina e cantora que fez história em Porto Seguro é reconhecida como Cidadã Porto-segurense
_Com o corpo em movimento e a alma entregue à arte, Margô Pires se tornou uma lenda viva em Porto Seguro. Foto: divulgação
Por décadas, suas coreografias animaram noites memoráveis e seus shows embalaram o cenário cultural da cidade, tornando-a um ícone da Terra Mãe do Brasil.
| Na última quinta-feira, 12 de setembro, em uma sessão solene na Câmara Municipal, Margô foi homenageada com o Título de Cidadã Portossegurense, um reconhecimento por sua contribuição inestimável à cultura e ao turismo local. |
A iniciativa foi aprovada por unanimidade, celebrando a trajetória de uma artista que deixou sua marca nos corações de nativos e turistas.
Nos anos 90, Margot brilhou em palcos de prestígio, como as casas de shows Parque Vira-sol e Sótão Bar na antiga Praça da Bandeira, além de realizar apresentações inesquecíveis em diversos hotéis da cidade.
Sua performance “Rala o Pinto” se tornou uma verdadeira atração turística, atraindo espectadores de todas as partes do Brasil e até do mundo. Era dito que visitar Porto Seguro e não assistir a um dos shows de Margot era como ir à Roma e não ver o Papa – uma expressão que define o impacto cultural de sua presença na cidade.
Depois de 38 anos encantando Porto Seguro, Margô precisou se afastar dos palcos devido a um AVC. Hoje, ela reside em Jequié, onde cuida de um sítio e mantém a memória viva de sua carreira vibrante.
Embora sua saúde tenha limitado sua capacidade de dançar, Margô continua com uma força inspiradora e uma gratidão profunda pelo que viveu.
“Agradeço a Porto Seguro e a todos que me acompanharam. Sou eternamente grata por esses momentos maravilhosos”, afirmou Margot, emocionada com a homenagem.
O título de Cidadã Porto-segurense é o reconhecimento de uma vida dedicada à arte e à cultura. Mesmo distante dos palcos, Margô segue inspirando aqueles que a conheceram e marcaram sua trajetória.
“Porto Seguro estará sempre no meu coração. Este título é uma honra e um símbolo de tudo o que a cidade me proporcionou”, declarou Margot, demonstrando que, mesmo fora dos holofotes, sua luz continua a brilhar.
Fala Mara | *Secom