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Salvador ganha museu sobre a música baiana e sua influência no país
Após mais de três anos em obras de recuperação, o Casarão dos Azulejos Azuis, na região do Comércio, em Salvador, abriga agora o mais novo museu da capital soteropolitana: a Cidade da Música da Bahia.

Próximo a cartões postais da cidade, como o elevador Lacerda e o Mercado Modelo, a construção da década de 1850 estava repleta de escombros oriundos do desabamento da cobertura do prédio.
No total, foram investidos mais de R$ 19 milhões em obras que incluíram a estabilização do imóvel e recuperação dos tradicionais azulejos portugueses azuis da fachada.
Para a coordenadora de comunicação do museu, Maria João Amado, a importância do novo espaço reformado passa, inclusive, pela autoestima dos moradores da capital baiana: “É um edifício belíssimo que estava muito degradado. As pessoas passavam e pensavam ‘puxa, que pena que está assim’”.
Agora, a cidade que é berço de grandes artistas da MPB, samba-reggae, rock, pagode e axé, oferece uma experiência musical completa ao visitante, distribuída em quatro pavimentos totalmente recuperados do edifício.
Pandemia
Com a vacinação avançando no país e o turismo sendo retomado, o museu é mais uma opção para o turista que visita Salvador. “Salvador é uma cidade vocação musical e a expectativa é a melhor possível para o turista que terá mais essa opção na capital baiana”, conta Maria José.
Segundo a coordenadora, em função dos cuidados sanitários com a pandemia de covid-19, a visitação à Cidade da Música da Bahia deve ser agendada no site do museu.
Neste momento, a capacidade diária é de 400 visitantes, divididos em grupos de até 80 pessoas, em cinco horários ao longo do dia, sendo o primeiro às 10h e o último às 16h. As visitas têm duração de aproximadamente uma hora e meia.
“Como o museu tem um acervo de quase 800 horas de gravação, é impossível esgotar todo o conteúdo em uma única visita”, diz Maria José, ao encorajar o visitante a retornar mais vezes ao local.
Por Agência Brasil
