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POLÍTICA

Elmar Nascimento acerta ida para o PSL da Bahia

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Foto: Alex Ferreira/ Câmara dos Deputados

O deputado federal Elmar Nascimento (PSL) acertou na última quinta-feira a ida para o PSL da Bahia.

A informação foi confirmada à Tribuna pela equipe da deputada federal Dayane Pimentel, presidente do partido no estado. Elmar ainda não se posicionou sobre o assunto.

O parlamentar chega na sigla com planos ambiciosos e, nos bastidores, comenta-se que ele deve assumir o comando do diretório local.

Também se especula que ele sairá ao Senado na eleição de 2022 pela sigla.

A chegada de Elmar também marca uma nova fase do PSL na Bahia, que rompeu politicamente com o presidente Jair Bolsonaro. Na Bahia, a agremiação se aproximou muito do PT ao apoiar a chapa derrotada do deputado federal Zé Neto em Feira de Santana (BA).

As conversas entre as duas siglas diametralmente opostas ideologicamente lançam dúvidas sobre a permanência da aliança entre a ex-sigla bolsonarista e os carlistas na esfera local.

O PSL pode aparecer tanto na chapa do senador Jaques Wagner (PT) como na do ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto. Ambos devem polarizar a disputa ao Governo Estadual.

A migração é fruto de uma insatisfação de Elmar com a cúpula do Democratas, iniciada na corrida eleitoral para a presidente da Câmara.

O parlamentar trabalhava desde o ano passado para angariar apoios e formar maioria para comandar a Casa. Contudo, se sentiu abandonado pelo ex-presidente Rodrigo Maia (DEM) e também por ACM Neto.

Em entrevista à Metrópole FM em fevereiro, Elmar disparou críticas contra Maia. “Rodrigo estimulou várias candidaturas. Quem tem várias, não tem nenhuma. O que ele queria era ser reeleito. Ficou muito claro quando ele não deu nenhuma sinalização diante do julgamento do STF de que abriria mão de disputar um novo mandato. Isso comprometeu até uma interpretação que poderia ter sido dada do voto do ministro Kássio, no sentido de que permitiria a reeleição do presidente Davi”, detonou.

Ressentido, Elmar embarcou de vez na campanha de Arthur Lira (PP), que acabou vencendo a eleição do comando do legislativo federal. No fim de 2020, ele enviou mensagem à bancada do DEM dizendo que se sentiu “traído” por ter sido “relegado” por Maia na escolha à sucessão.

 

Tribuna da Bahia

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